As oficinas de boas práticas de manejo da castanha-do-brasil capacitaram mais de 300 pessoas em Rondônia desde novembro. Os treinamentos foram realizados nas comunidades das Terras Indígenas Igarapé Lourdes e Rio Branco e nas Reservas Extrativistas Federal e Estadual do Rio Cautário. As oficinas são oferecidas pela organização Pacto das Águas, que atua com o fortalecimento da economia florestal de indígenas e extrativistas em Rondônia e Mato Grosso.
As comunidades revisaram seus conhecimentos e aprenderam mais sobre o armazenamento, o transporte, a seleção e a secagem da castanha, de acordo com a legislação vigente. Com as informações recebidas, espera-se a produção de castanhas com mais qualidade e menores índices de aflatoxina, um fungo que compromete a produção da amêndoa. “Isso possibilitará o acesso da castanha desses povos a mercados mais exigentes, como o de exportação”, avalia Sávio Gomes, coordenador de projeto.
As oficinas foram realizadas por meio do projeto Pacto da Floresta, que nos próximos três anos irá apoiar a consolidação da cadeia da castanha-do-brasil e no fortalecimento da produção do açaí, borracha natural e farinha de mandioca em duas Terras Indígenas e três Reservas Extrativistas de Rondônia. As ações são desenvolvidas pela organização Pacto das Águas, com financiamento do Fundo Amazônia até 2021.
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